25 julho 2011

Escolas públicas

Afinal das escolas públicas também saem excelentes alunos, que até recebem medalhas e menções honrosas!

 (foto retirada da net)
Parabéns a todos os alunos que foram à Holanda participar nas Olimpíadas Internacionais de Matemática (IMO), mas principalmente aos que receberam medalhas e a menção honrosa.

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21 julho 2011

Coisas irritantes


Há várias coisas que me irritam. Uma delas é ver (e infelizmente conviver) pessoas "sem personalidade". Ou seja, elas lá têm a sua personalidade, mas no meu ponto de vista é má. Irritam-me as pessoas que à frente dizem uma coisa e por trás dizem outra, que dizem que sim a outras só por medo ou outra coisa qualquer. Entretanto essas pessoas são constantemente enganadas e ludibriadas por outras mas nunca se atrevem a enfrentá-las ou contrariá-las. 

A coincidência (ou talvez não) é que estas pessoas (as enganadas) são quase sempre (para não dizer sempre) mulheres. Pertencer a uma profissão maioritariamente de mulheres é tramado. Não há dúvida nenhuma que as escolas parecem galinheiros. Cacarejam, cacarejam e não dizem nem fazem nada de jeito (salvo as excepções, que também as conheço). De uma maneira geral (a não ser casos excepcionais) prefiro trabalhar com homens. São, geralmente, muito mais organizados, práticos, pragmáticos e, principalmente, não ligam a "merdinhas" que não interessam a ninguém. (Também conheço aqueles que de homem só têm o corpo, e mesmo assim...)

Detesto as "cenas de gaja"! É que não há pachorra para as aturar! Se estão com o período ficam parvinhas, se não estão ficam parvinhas na mesma...

Reformulações


Com as novas medidas indicadas pelo novo Ministro da Educação (retirada da Área de Projecto e do Estudo Acompanhado), teve de haver reformulações na distribuição de serviço. E claro que a distribuição de serviço aqui da menina ficou ainda pior, bem pior.

Só continua a haver um sapo gigante para engolir e que, como tal, não consegue passar pela garganta. Como é que a única pessoa do quadro de escola, pelo segundo ano consecutivo tem esta distribuição de serviço?

Incógnitas... Incógnitas...

12 julho 2011

Era uma vez...


Era uma vez uma escolinha, muito catita. Era bonita, estava num local bonito, tinha pessoas bonitas, alunos bonitos e era um local de bons ensinamentos e aprendizagens. As boas acções eram recompensadas e as más eram penalizadas. A escolinha era muito organizada e as pessoas trabalhavam muito e davam-se bem, havia um óptimo ambiente naquela escolinha. Os professores do mesmo grupo disciplinar eram muito amigos e trabalhavam muito bem, havia partilha de material e de ideias, inovação e muita honestidade.

Até que um dia (nas histórias há sempre este dia), que por acaso coincidiu com o final do ano lectivo, o grupo desmoronou. Qualquer coisa, que à partida seria incompreensível, fez o grupo de ferro desfazer-se como uma caixa de ovos ao cair no chão. Afinal, algumas pessoas não eram assim tão amigas, nem tão unidas, nem sequer estavam a trabalhar em prol dos alunos e/ou dos colegas. Estavam, simplesmente, a olhar para os seus próprios umbigos. A passar por cima de tudo e de todos, para atingir os fins, sem olhar a meios, completamente sem escrúpulos. Tudo por causa da distribuição de serviço. A graduação profissional já não contava para nada, o estar efectivo na escolinha também não. "Olha que a idade já não é estatuto", dizia alguém (infelizmente, mais tarde verificou-se que tinha razão). O que importava, entretanto, era o bom trabalho desempenhado e, por isso, a merecida distribuição de serviço. E assim foi, no ano lectivo seguinte, a única pessoa efectiva ficou com os "restos" da distribuição de serviço, cheia de cargos a desempenhar, vários níveis lectivos, vários tipos de turmas (todas do ensino regular com NEE e de Currículos Alternativos) e um ano completamente estafante pela frente.

Mas, como a dita professora era uma lutadora, não se deixou ir abaixo, nem quis criar mau ambiente no grupo disciplinar nem à volta disso. Ergueu a cabeça, trabalhou o mais que pôde, ficou exausta, mas cumpriu todas as suas funções dentro do possível. Sempre com esperança. Com esperança de que o ano lectivo seguinte fosse bem melhor.

E esse ano lectivo cansativo, trabalhoso e esgotante chegou ao fim! Ufa! Nova esperança no ano lectivo seguinte! Mas... Surpresa (ou não!)... As pessoas, do grupo disciplinar, continuaram a pensar no seu umbigo... (Surpresa? Naaaaaa)

Conclusão: num grupo disciplinar, do 3º ciclo, onde há 3 pessoas contratadas e 1 efectiva, quem ficou com 20 tempos lectivos de 2º ciclo? A professora efectiva! Vá lá, não se deve queixar, tem 2 tempos lectivos no 3º ciclo (uma turma de Currículos Alternativos). Afinal a escolinha é feia, com pessoas feias e más. Mas com alunos bonitos...

Moral da história:
Há coisas que parecem ficção, mas não são!!! São a pura realidade!