23 fevereiro 2014

Mentalidades...

Mas será que falar de homossexualidade às crianças ou adolescentes é "lembrar-lhes" de que "isso" existe e ainda se tornam homossexuais?

Falar de sexo às crianças ou adolescentes é dar-lhes ideias?

I beg your pardon??? Ah, pois é! Se nós, professores, não lhes falarmos disso eles não vêem isso na internet (sabe-se lá em que sites!), nem falam com os amigos, nem sequer têm acesso em mais lado nenhum... E ao ouvirem falar disso (a nós, professores, que não sabemos abordar o tema, somos uns descarados, é o que é) vão ter "ideias" e ainda se tornam homossexuais e passam a querer ter sexo muito precocemente...
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Merda de mentalidades! Onde é que esta gente mora e em que século??? 

Com tacanhices destas não há nada a comentar...

22 fevereiro 2014

Filmes



Vi hoje o filme "As serviçais". Está simplesmente brilhante. O tema é sobre o racismo nos anos 60, numa localidade do Mississipi, na era dos Direitos Civis. Uma visão de como as criadas (serviçais) negras eram tratadas pelas suas patroas brancas.

O filme teve quatro nomeações para os Óscares em 2012 e a actriz Octavia Spencer venceu quatro prémios, entre eles um Óscar e um Globo de Ouro (melhor actriz secundária).

Um filme que vale a pena ver.

Quinze erros de português que ficam muito mal

No jornal Expresso desta semana:

"Há erros que passam quase despercebidos nas situações informais, mas caem que nem uma nódoa em situações de avaliação, como um exame. Para evitar que isso lhe aconteça, confira se costuma cometer algum destes erros e corrija-os de hoje em diante.
Em baixo/ abaixo
Erro: Vou lá em baixo
Correto: Vou lá abaixo
Explicação: Abaixo refere-se a uma localização, enquanto em baixo se usa para falar de uma posição relativa.
Onde/ aonde
Erro: Não sei aonde fica a sala do chefe
Correto: Não sei onde fica a sala do chefe
Explicação: A forma mais fácil de evitar este erro é pensar que só pode usar 'aonde' em substituição de 'para onde'. Por exemplo, 'aonde vais amanhã' está correto, mas 'aonde deixaste as minhas chaves' é um erro crasso.
À/ há
Erro: Terminei o curso à dois meses
Correto: Terminei o curso há dois meses
Explicação: Este é um erro que só se nota na escrita, mas é grave. Para indicar um tempo passado usa-se o verbo haver
Haver/ a ver
Erro: Esse assunto não tem a haver comigo
Correto: Esse assunto não tem a ver comigo
Explicação: Ter a haver é sinónimo de 'ter a receber', enquanto ter a ver significa 'dizer respeito a..." Se emprestou dinheiro a alguém que ainda não lhe pagou, pode dizer que ainda 'tem a haver esse dinheiro', por exemplo.
Ir de encontro a/ ir ao encontro de
Erro: Isso vai de encontro à minha proposta
Correto: Isso vai ao encontro da minha proposta
Explicação: Estas expressões são completamente opostas. No primeiro caso a ideia é o contrário da minha proposta, enquanto na segunda situação está absolutamente de acordo com ela.
Comprimento/ cumprimento
Erro: Com os meus comprimentos
Correto: Com os meus cumprimentos
Explicação: É um erro muito comum, mas comprimento está relacionado com tamanho e não com saudações ou realizações. O que está correto é dizer o comprimento da sala, o cumprimento de prazos e enviar os cumprimentos a alguém.
Descriminar/ discriminar
Erro: Descrimine os produtos na nota de encomenda
Correto: Discrimine os produtos na nota de encomenda
Explicação: Descriminar é absolver, é declarar alguém inocente, enquanto discriminar significa distinguir, diferenciar.
Auferir/ aferir
Erro: No final do dia, o empregado deve auferir se os valores da caixa conferem com as vendas feitas
Correto: No final do dia, o empregado deve aferir se os valores da caixa conferem com as vendas feitas
Explicação: Estes dois verbos têm significados diferentes. Aferir é conferir, calcular, avaliar. E auferir é ter, obter, ganhar. Exemplo: no novo emprego ele vai auferir um bom ordenado.
Quaisqueres/ quaisquer
Erro: Quaisqueres informações é comigo
Correto: Quaisquer informações é comigo
Explicação: A palavra quaisqueres não existe. O plural de qualquer é quaisquer.
Descrição/ discrição
Erro: Ele age com descrição
Correto: Ele age com discrição
Explicação: Descrição é o ato de descrever alguma coisa, por exemplo, ele fez a descrição da situação. Já discrição significa discreto.
Em mãos/ em mão
Erro: O envelope deve ser entregue em mãos
Correto: O envelope deve ser entregue em mão
Explicação: Assim como não se diz que alguém 'está de pés', também não está correto dizer 'em mãos'. Daí a abreviatura P.M.P, que significa Por Mão Própria.
Na minha opinião pessoal/ na minha opinião
Erro: Na minha opinião pessoal deves candidatar-te ao mestrado
Correto: Na minha opinião deves candidatar-te ao mestrado
Explicação: A sua opinião já é uma opinião própria, não precisa de repetir essa ideia.
Há cinco anos atrás/ há cinco anos
Erro: Há cinco anos atrás ainda estava no secundário
Correto: Há cinco anos ainda estava no secundário
Explicação: É redundante usar 'há' e 'atrás' na mesma frase, porque o verbo haver já se refere a tempo.
Senão/ se não
Erro: Senão consegue entregar o relatório no prazo, avise
Correto: Se não consegue entregar o relatório no prazo, avise
Explicação: Para transmitir a ideia de não conseguir fazer o relatório, o correto é o segundo exemplo. Senão quando escrito numa só palavra tem muitos significados, mas não este.
Fazem agora dois anos/ faz agora dois anos
Erro: Fazem agora dois anos que entrei nesta empresa
Correto: Faz agora dois anos que entrei nesta empresa
Explicação: O verbo fazer quando se refere a tempo é impessoal e deve conjugar-se na terceira pessoa do singular."

26 dezembro 2013

Este ano recebi! :D


Este ano estou muito feliz! Desta vez a minha amiga Quadripolar enviou-me um postal de Natal. E é tão bonito e tão fofinho e com umas palavrinhas tão meigas.
ADOREI! Obrigada, amiga Quadripolar. Que a vida te traga muitos miminhos e felicidade...  :)


19 novembro 2013

Habemus PPC 2013


Viva! Chegou o PPC 2013! Adoro! Adoro! Adoro! :D

É o terceiro ano que participo no Polar Post Crossing. No primeiro ano recebi um postal, lindíssimo, feito pela pessoa. Adorei o postal (mais ainda por ter sido feito à mão) e o que tinha escrito também estava um encanto. No ano passado calhou-me o que sei que acontece a imensa gente: não recebi nada. Acho uma iniciativa lindíssima, mas quem não está a pensar em cumprir ou se não sabe se vai cumprir por que é que se inscreve? Não entendo. Nunca irei entender. Se fosso algo obrigatório entendia, mas assim... nunca irei entender...

Bem, mas este ano estou esperançada. Este ano vou receber um lindo postalinho de Natal! :D

Para se saber mais sobre o PPC 2013 é só ir AQUI!

16 outubro 2013

Depois existem as coisas que não fazem (propriamente) mal mas que eu acho profundamente idiotas e despropositadas

Já aqui referi que detesto quando vestem os cães como se fossem pessoas. Também não acho que fiquem propriamente felizes. Só tolero os casos em que os bichos sentem mesmo muito frio e se sentem melhor com uma roupita (quente e SÓ com o objectivo de os aquecer).

Na maior parte das vezes os bichinhos ficam mesmo muito infelizes, mas os donos teimam em enfeitá-los como se os cães fossem filhos adolescentes, que ligam à imagem e que têm de ter um enorme guarda-roupa.

Hoje vi, num grupo de cães no facebook, uma foto que uma dona orgulhosamente colocou do seu animal (um chihuahua) com um gorro de lã, com um pompom no cimo e umas tranças para atar no pescoço. O gorro tinha 2 buraquinhos para sairem as orelhas e o bicho demonstrava um ar altamente infeliz. A dona dizia que o bicho já estava preparado para o frio, mas o dito (frio) ainda não tinha chegado. Havia um comentário que dizia que os cães de uma outra dona eram uns safados porque tiravam toda a roupa que ela lhas colocava. Outra pessoa comentou que uma vez colocou um chapéu na sua cadela  e ela colocou a cabeça no chão recusando-se a  andar.

Não tenho dúvidas nenhumas de que estas pessoas tratam bem os seus bichinhos, mas, caramba, deviam ter mais sensibilidade e não os fazer passar por estas situações, que são só caprichos dos donos. Os animais não gostam disso! 

Pessoas que adoram ver os cães enfiados dentro da última moda canina:
OS BICHOS NÃO SÃO FELIZES COM ESSES TRAPOS ENFIADOS PELO CORPO!

As pessoas perderam o tino de vez

A crise não traz só carências monetárias ou dificuldades nos empregos. A crise, no mundo em geral, é uma séria falta de juízo, de escrúpulos, de senso.
As pessoas esqueceram-se de vez do que é a ética ou a moral. 

Sinto-me angustiada quando se me metem pelos olhos adentro casos destes:


Polícia mata cão enquanto prende o dono por filmar na rua!

A "artista" holandesa, Katinka Simonse é conhecida por matar e brutalizar animais para as suas exposições de arte macabra. 


03 outubro 2013

E agora?

As eleições já passaram e agora quando é que tiram toda aquela avalanche de cartazes e outra poluição visual que tiveram muita pressinha em colocar para a campanha?

04 setembro 2013

Mais uma...

Tenho vários amigos que são professores contratados e, como tal, na segunda feira lá foram para o centro de emprego.

Novidade que me contaram: têm de se apresentar de 15 em 15 dias na Junta de Freguesia.

Eu perguntei o porquê desta medida. Resposta: Para saberem se não sairam do país!

Mas isto é normal??? Os gatunos andam à solta e os professores com carradas de tempo de serviço que tentam sobreviver são tratados assim! Tenho vergonha deste país...

Coisas que detesto

Uma das coisas que detesto (abomino mesmo!) é ver os cães (principalmente as cadelas) com roupas. Há donas (creio que são essencialmente as mulheres) que têm autênticas colecções de roupa para as suas cadelinhas. E até copiam os modelos da moda actual. Acho piroso, horrível e, principalmente, os canídeos não se devem sentir nada bem com as vestimentas. Caramba, são cães! São animais, não são pessoas, como tal devem sentir-se muito melhor no seu estado natural do que com aquelas coisas que, para eles, devem ser um empecilho. Acho este tipo de coisas um bocado doentio.

A única coisa que até tolero é no caso das raças que são mais friorentas e, como tal, sabe-lhes bem um agasalhito no Inverno. Mas mesmo assim tem de ser de malha e bastante discreto e a única razão é mesmo o cão sentir-se melhor (pelo menos supostamente) assim do que sem nada. 


30 agosto 2013

A industria dos incêndios, por José Gomes Ferreira


"A evidência salta aos olhos: o país está a arder porque alguém quer que ele arda. Ou melhor, porque muita gente quer que ele arda. Há uma verdadeira indústria dos incêndios em Portugal. Há muita gente a beneficiar, directa ou indirectamente, da terra queimada.

Oficialmente, continua a correr a versão de que não há motivações económicas para a maioria dos incêndios. Oficialmente continua a ser dito que as ocorrências se devem a negligência ou ao simples prazer de ver o fogo. A maioria dos incendiários seriam pessoas mentalmente diminuídas. 

Mas a tragédia não acontece por acaso. Vejamos: 

1 - Porque é que o combate aéreo aos incêndios em Portugal é TOTALMENTE concessionado a empresas privadas, ao contrário do que acontece noutros países europeus da orla mediterrânica? 

Porque é que os testemunhos populares sobre o início de incêndios em várias frentes imediatamente após a passagem de aeronaves continuam sem investigação após tantos anos de ocorrências? 

Porque é que o Estado tem 700 milhões de euros para comprar dois submarinos e não tem metade dessa verba para comprar uma dúzia de aviões Cannadair? 

Porque é que há pilotos da Força Aérea formados para combater incêndios e que passam o Verão desocupados nos quartéis? 

Porque é que as Forças Armadas encomendaram novos helicópteros sem estarem adaptados ao combate a incêndios? Pode o país dar-se a esse luxo? 

2 - A maior parte da madeira usada pelas celuloses para produzir pasta de papel pode ser utilizada após a passagem do fogo sem grandes perdas de qualidade. No entanto, os madeireiros pagam um terço do valor aos produtores florestais. Quem ganha com o negócio? Há poucas semanas foi detido mais um madeireiro intermediário na Zona Centro, por suspeita de fogo posto. Estranhamente, as autoridades continuam a dizer que não há motivações económicas nos incêndios... 

3 - Se as autoridades não conhecem casos, muitos jornalistas deste país, sobretudo os que se especializaram na área do ambiente, podem indicar terrenos onde se registaram incêndios há poucos anos e que já estão urbanizados ou em vias de o ser, contra o que diz a lei. 

4 - À redacção da SIC e de outros órgãos de informação chegaram cartas e telefonemas anónimos do seguinte teor: "enquanto houver reservas de caça associativa e turística em Portugal, o país vai continuar a arder". Uma clara vingança de quem não quer pagar para caçar nestes espaços e pretende o regresso ao regime livre. 

5 - Infelizmente, no Norte e Centro do país ainda continua a haver incêndios provocados para que nas primeiras chuvas os rebentos da vegetação sejam mais tenros e atractivos para os rebanhos. Os comandantes de bombeiros destas zonas conhecem bem esta realidade. 

Há cerca de um ano e meio, o então ministro da Agricultura quis fazer um acordo com as direcções das três televisões generalistas em Portugal, no sentido de ser evitada a transmissão de muitas imagens de incêndios durante o Verão. O argumento era que, quanto mais fogo viam no ecrã, mais os incendiários se sentiam motivados a praticar o crime... 

Participei nessa reunião. Claro que o acordo não foi aceite, mas pessoalmente senti-me indignado. Como era possível que houvesse tantos cidadãos deste país a perder o rendimento da floresta - e até as habitações - e o poder político estivesse preocupado apenas com um aspecto perfeitamente marginal? 

Estranhamente, voltamos a ser confrontados com sugestões de responsáveis da administração pública no sentido de se evitar a exibição de imagens de todos os incêndios que assolam o país. 

Há uma indústria dos incêndios em Portugal, cujos agentes não obedecem a uma organização comum mas têm o mesmo objectivo - destruir floresta porque beneficiam com este tipo de crime. 

Estranhamente, o Estado não faz o que poderia e deveria fazer: 

1 - Assumir directamente o combate aéreo aos incêndios o mais rapidamente possível. Comprar os meios, suspendendo, se necessário, outros contratos de aquisição de equipamento militar. 

2 - Distribuir as forças militares pela floresta, durante todo o Verão, em acções de vigilância permanente. (Pelo contrário, o que tem acontecido são acções pontuais de vigilância e combate às chamas). 

3 - Alterar a moldura penal dos crimes de fogo posto, agravando substancialmente as penas, e investigar e punir efectivamente os infractores 

4 - Proibir rigorosamente todas as construções em zona ardida durante os anos previstos na lei. 

5 - Incentivar a limpeza de matas, promovendo o valor dos resíduos, mato e lenha, criando centrais térmicas adaptadas ao uso deste tipo de combustível. 

6 - E, é claro, continuar a apoiar as corporações de bombeiros por todos os meios. 

Com uma noção clara das causas da tragédia e com medidas simples mas eficazes, será possível acreditar que dentro de 20 anos a paisagem portuguesa ainda não será igual à do Norte de África. Se tudo continuar como está, as semelhanças físicas com Marrocos serão inevitáveis a breve prazo."

José Gomes Ferreira


29 agosto 2013

Gosto


(uma das fotos de uma sessão fotográfica feita pelo sr Louboutin com os sapatos)