14 fevereiro 2008

Dia de São Valentim!

Já várias vezes me perguntei acerca da origem da tradição do Dia de São Valentim ou Dia dos Namorados. Claro que, seja qual for a origem, nada deve ter a ver com o comércio e marketing desmedido que hoje ronda a data. Somos todos diferentes (e ainda bem) mas pessoalmente acho muito mais bonito e romântico algo que se faz com sentimento do que comprar o peluche maior (muito caro), ou o maior ramo de flores (consequentemente mais caro), ou a maior moldura em forma de coração com a respectiva foto lá inserida, ou... Ou tanta coisa! Eu cá prefiro uma carta escrita com umas frases bonitas e sentimentais (e que sejam verdadeiras, claro), um postal feito pela pessoa que a gente gosta, uns lembretes colocados em locais estratégicos, uma flor do campo que se apanhou para a pessoa em que a gente pensa, uma tarde em perfeito relax à beira-mar e ver o pôr-do-sol, enfim... são estas as coisas que prefiro! É certo que tudo isto se pode fazer o ano inteiro, mas comprar peluches, molduras, almofadas em forma de coração e grandes ramos de flores também. De qualquer maneira, continuo a preferir as pequenas coisas com grande significado. Faz-me uma certa confusão ver os adolescentes, com o(a) primeiro(a) namorado(a) e "exigirem" aos pais uns, 20, 30 ou 40 euros para comprar a prenda do Dia de São Valentim. Realmente sou doutra geração e devo estar a ficar cota ou outra coisa parecida, mas não compreendo a prontidão com que estes pais dão o tal dinheiro "exigido". Afinal hoje em dia romantismo é dar uma prenda (cara) e nesse aspecto não sou moderna, sou muito antiquada... E gosto de o ser...

Origem deste dia:


"Diz-se que o imperador Cláudio pretendia reunir um grande exército para expandir o império romano.
Para isso, queria que os homens se alistassem como voluntários, mas a verdade é que eles estavam fartos de guerras e tinham de pensar nas famílias que deixavam para trás...
Se eles morressem em combate, quem é que as sustentaria?
Cláudio ficou furioso e considerou isto uma traição. Então teve uma ideia: se os homens não fossem casados, nada os impediria de ir para a guerra. Assim, decidiu que não seriam consentidos mais casamentos.
Os jovens acharam que essa era uma lei injusta e cruel. Por seu turno, o sacerdote Valentim, que discordava completamente da lei de Cláudio, decidiu realizar casamentos às escondidas.
A cerimónia era um acto perigoso, pois enquanto os noivos se casavam numa sala mal iluminada, tinham que ficar à escuta para tentar perceber se haveria soldados por perto.
Uma noite, durante um desses casamentos secretos, ouviram-se passos. O par que no momento estava a casar conseguiu escapar, mas o sacerdote Valentim foi capturado. Foi para a prisão à espera que chegasse o dia da sua execução.
Durante o seu cativeiro, jovens passavam pelas janelas da sua prisão e atiravam flores e mensagens onde diziam acreditar também no poder do amor.
Entre os jovens que o admiravam, encontrava-se a filha do seu carcereiro. O pai dela consentiu que ela o visitasse na sua cela e aí ficavam horas e horas a conversar.
No dia da sua execução, Valentim deixou uma mensagem à sua amiga (por quem dizem que se apaixonou), agradecendo a sua amizade e lealdade. Ao que parece, essa mensagem foi o início do costume de trocar mensagens de amor no dia de S. Valentim, celebrado no dia da sua morte, a 14 de Fevereiro do ano de 269."

(Retirado da net.)

1 comentário:

Anónimo disse...

Nem de propósito! Descobre a grande novidade no meu blog! Beijinhos, Plopes