03 abril 2013

Animais de estimação

Quem me conhece sabe que adoro os animais. Adoro animais domésticos, adoro tê-los como companhia. Fui criada no campo e sempre os tive, quer fossem só de companhia (cães, gatos) quer servissem para a alimentação (galinhas, porcos, coelhos,...). Quanto a estes últimos, a minha perspectiva tem mudado bastante ultimamente. Mas adiante... 

Só uma vez na vida tentei ter um cãozinho comigo num apartamento (numa cava com acesso à rua, directamente por uma janela), mas por pouco tempo, por pouquíssimo tempo. O cão não se adaptou e teve de ser entregue aos cuidados dos meus pais, que continuam a morar numa aldeia, onde a criatura tem muito espaço para ter uma vida em completa liberdade e muito feliz. Muito feliz, mesmo! Aprendi, desde então, que encurralar um animalzinho daquele calibre (mesmo sendo cachorrinho, muito pequenino e com algumas semanas de vida) não é justo e faz dele um ser muito infeliz. Como tal, só há cerca de um ano é que tenho comigo um cãozinho, pois só desde essa altura possuo condições consideradas decentes para alojar um bichinho destes. E mesmo assim foi escolhido um cão tendo em conta  as características que devia possuir para facilmente se adaptar ao meu tipo de vida, as características que se adaptavam ao espaço que eu possuo, enfim o que melhor se adequaria cá a casa. Só quem ama e quem tem animais consegue compreender o vínculo que se cria com eles. São seres de família. Família chegada, que nos dá muitas alegrias e muitas preocupações se alguma coisa não está bem. Desde então que a minha casa é um cobertor constante de pêlo, de muito pêlo! Um nojo de tanto pêlo por toda a casa! Limpar e aspirar a casa muito mais vezes do que o normal! Mas eu dispenso a enorme comodidade de não haver pêlos em casa para ter a minha companhia, um elemento de família que tantas alegrias me traz e que melhora bastante o meu humor diário. Quem compreendeu todos os sentimentos descritos no livro "Marley & Eu" sabe do que estou a falar...


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