"Ainda sinto os pés no terreiro
Que os meus avós bailavam o pézinho
É que nas veias corre-me basalto negro
E na lembrança vulcões e terramotos
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Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
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Se no falar trago a dolência das ondas
O olhar é a doçura das lagoas
É que trago a ternura das hortênsias
E no coração a ardência das caldeiras
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Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
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Trago o roxo a saudade esta amargura
Trago o roxo a saudade esta amargura
E só o vento me ecoa na lonjura
Mas trago o mar imenso no meu peito
E tanto verde a indicar- me a esperança
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Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra
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É que nas veias corre-me basalto negro
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É que nas veias corre-me basalto negro
No coração a ardência das caldeiras
O mar imenso me enche a alma
E tenho verde, tanto verde a indicar-me a esperança
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Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Por isso é que eu sou das ilhas de bruma
Onde as gaivotas vão beijar a terra"
Tenho muitas saudades das ilhas de Bruma... Doces saudades... A nostalgia da lembrança, atravessa-me o peito, que dilacerado, fica alegre com tantas recordações e uma enorme esperança em voltar... Voltar sempre...
Eternamente as ilhas de Bruma me acompanharão onde quer que eu esteja...