30 abril 2013

Só um pequeno comentário...




Estou a ler este livro há algumas semanas e vou demorar a acabá-lo. É que o livro é tão duro, mostra uma realidade tão cruel que é difícil lê-lo de uma assentada.

É mesmo muito interessante, mas preciso de fazer imensas pausas...


Só uma perguntinha...

Por que é que os dentistas, quando estamos de boca completamente aberta, com anestesias e brocas e sugadores de saliva, nos perguntam constantemente se está tudo bem?

E se não respondemos continuam a repetir a pergunta até sair um "hummm hummm..."


16 abril 2013

What???

Acabei de ler isto no Facebook:

"...um telemóvel do séc. IXX?"

Isto: "IXX" quererá dizer o quê? Não me digam que a criatura se estava a referir ao "século XIX"! Será???

Oh my God!!!

12 abril 2013

Ajudar o Rodrigo


Não sei o que dizer. Em situações como esta nunca sei o que dizer. Fico muda, por dentro e por fora. Calculo que, para a mãe do Rodrigo, seja uma dor sem explicação. Só consigo dizer uma coisa: inscrevam-se para serem dadores de medula óssea, POR FAVOR!

Podem ler algumas palavras sobre a situação do Rodrigo aqui e aqui. A página de Facebook para ajudar o Rodrigo é aqui.


gramática e afins...

Faz-me tanta, mas tanta confusão ver coisas escritas cheias de erros... Então no facebook é de bradar aos céus. Eu sei que muitas vezes se carrega nas teclas erradas, ou então dá-se um erro sem se dar conta, mas não é disso de que estou a falar. É de erros mesmo! Eu também já detectei alguns erros pelo mundo da internet, em coisas que escrevo, mas são pontuais e apercebo-me de alguns, por vezes até altero para não ficar com mau aspecto. Mas vejo cada coisa! Para perceber certos comentários em assuntos que me interessam tenho de os ler e reler várias vezes. Para ver que sentido tiro dali... 

Por exemplo: "secção" em vez de "sessão"
                           "achao" em vez de "acham"
                           "gosta-se" em vez de "gostasse"
                           "comesso" em vez de "começo"
                           "geito" em vez de "jeito"
                           "feicha" em vez de "fecha"


11 abril 2013

Miúdos difíceis!

Eu sou uma lamechas das grandes em certos assuntos, mas um cubo de gelo noutros.

Há uma situação que tem sido cada vez mais recorrente desde que comecei a trabalhar. Infelizmente vejo cada vez mais um tipo de situação: os pais NÃO educam os filhos (desde que nascem, claro está!) e quando os petizes já são adolescentes, são uns grandes pequenos terroristas e já ninguém consegue fazer nada da criatura: nem pais nem professores. É incrível como se vê tão bem espelhado nos miúdos o ambiente e a educação que têm em casa.

Por regra (com as devidas excepções) quando os meninos são mal educados e arrogantes é porque trazem esse comportamento de casa. E o contrário também. Cada vez chegam mais mães à escola a queixarem-se dos adolescentes, dizendo que são uns mal educados, que não têm regras, que são desobedientes, que já não têm forças para conviver com aquela situação, que não conseguem viver assim, que já preferem que a criatura vá para uma instituição,... que... que... que... Meu Deus! Quantas vezes já ouvi "Veja lá o que consegue fazer por ele porque eu já não consigo!" 

O quê???? Mas os pais não souberam / quiseram dar a educação devida ao ser vivo e sou eu que tenho de aturar desaforos e mau comportamentos?! Eu que sempre fui uma aluna bem comportada, aluna exemplar no comportamento (mesmo que não fosse rapidamente mudaria dada a educação que tinha em casa) tenho de aturar isto?! Mas já não me basta aturar o filho que ainda tenho de aturar a mãe a lamentar-se, devido à sua péssima prestação como MÃE?!

Pois é, neste assunto sou uma insensível! Não tenho pena nenhuma daqueles pais que agora se queixam. E porquê? Porque ao longo de muitos anos transmitem aos meninos que os professores são horríveis! Porque em casa retiram a autoridade do professor! Porque acreditam nas mentiras que os meninos dizem acerca dos professores! Porque são tão estúpidos que não vêem os professores como aliados! Enfim, tanta coisa...

Era uma carga de porrada em cima do filho e do pai, para ver se algum aprendia alguma coisa.

Ah! E não me venham com a história de que eu não sei o que se passa em cada família, que cada caso é um caso, que eu não posso falar dos outros, etc etc etc Porque posso falar sim! Porque conheço VÁRIOS casos de miúdos que tiveram uma excelente educação! Porque eu vejo crianças  pequenas a serem muito mimadas e a não levarem logo uns bons tabefes quando precisam! E não tenho pena nenhuma destes pais pois mais tarde vão colher aquilo que plantaram, só é pena que muitas vezes sobre para cima de quem não tem culpa, os professores...

(Na verdade, às vezes até tenho pena mas até sinto uma espécie de revolta para comigo por estar a desculpabilizar alguém que, evidentemente tem culpa.)


03 abril 2013

Animais de estimação

Quem me conhece sabe que adoro os animais. Adoro animais domésticos, adoro tê-los como companhia. Fui criada no campo e sempre os tive, quer fossem só de companhia (cães, gatos) quer servissem para a alimentação (galinhas, porcos, coelhos,...). Quanto a estes últimos, a minha perspectiva tem mudado bastante ultimamente. Mas adiante... 

Só uma vez na vida tentei ter um cãozinho comigo num apartamento (numa cava com acesso à rua, directamente por uma janela), mas por pouco tempo, por pouquíssimo tempo. O cão não se adaptou e teve de ser entregue aos cuidados dos meus pais, que continuam a morar numa aldeia, onde a criatura tem muito espaço para ter uma vida em completa liberdade e muito feliz. Muito feliz, mesmo! Aprendi, desde então, que encurralar um animalzinho daquele calibre (mesmo sendo cachorrinho, muito pequenino e com algumas semanas de vida) não é justo e faz dele um ser muito infeliz. Como tal, só há cerca de um ano é que tenho comigo um cãozinho, pois só desde essa altura possuo condições consideradas decentes para alojar um bichinho destes. E mesmo assim foi escolhido um cão tendo em conta  as características que devia possuir para facilmente se adaptar ao meu tipo de vida, as características que se adaptavam ao espaço que eu possuo, enfim o que melhor se adequaria cá a casa. Só quem ama e quem tem animais consegue compreender o vínculo que se cria com eles. São seres de família. Família chegada, que nos dá muitas alegrias e muitas preocupações se alguma coisa não está bem. Desde então que a minha casa é um cobertor constante de pêlo, de muito pêlo! Um nojo de tanto pêlo por toda a casa! Limpar e aspirar a casa muito mais vezes do que o normal! Mas eu dispenso a enorme comodidade de não haver pêlos em casa para ter a minha companhia, um elemento de família que tantas alegrias me traz e que melhora bastante o meu humor diário. Quem compreendeu todos os sentimentos descritos no livro "Marley & Eu" sabe do que estou a falar...


Espírito positivo... sempre!

Com o que estamos a passar na actualidade, com os problemas comuns à maior parte das pessoas (a crise, ai a crise que acrescenta tantos problemas aos que já existem...) torna-se mais difícil gerir a boa disposição do dia-a-dia, mas nem assim devemos (podemos) deixar que nos afecte (pelo menos muito). Há que encarar as situações com a melhor disposição possível, é certo que desta forma a maior parte dos problemas perde a sua força e a nossa saúde mental / física também agradecerá.

No trabalho nem sempre estamos com disposição ou paciência para grandes "folias", mas a verdade é que com um espírito positivo e bem disposto (afinal se observarmos bem à nossa volta estamos a queixar-nos de quê quando há tanta tanta gente muito pior?) a vida corre sempre bem melhor.
Para quem trabalha com adolescentes tem de ter sempre "à mão" uma dose extra de paciência, mas também pode aproveitar tantos momentos bons, carinhosos, divertidos e soltar boas gargalhadas. Os meus meninos são uns "terríveis", dão muita luta, a rédea tem de estar curtinha muitas vezes, mas posso aproveitar tantos momentos agradáveis. Ainda hoje me ri a bom rir com aqueles miúdos... eh eh eh


02 abril 2013

Só uma perguntinha...

Por que é que algumas pessoas que vêem todos os dias no trabalho, quando se encontram fora deste ambiente  fazem aquele ar de espanto, como se não se vissem há anos, e de bocas bem abertas perguntam "Ohh, então, estás por aqui?!", para além de se cumprimentarem com dois beijinhos, quando, por vezes, nem 24 horas se passaram desde que se viram pela última vez?