05 dezembro 2007

Salvador de quê???


Realmente já nem sei o que pensar da humanidade. Às vezes penso que ou está tudo louco e só eu tenho sanidade, ou está tudo são e eu é que sou louca ou então está tudo louco, sem excepção. É sabido que dos lados das Américas (norte ou sul) nos aparecem umas situações para as quais ficamos a olhar de boca aberta. Mas, francamente, uma coisa destas? Será que alguém "cai" nesta? Certamente que sim, já acredito em tudo...
"Fenómenos" destes devem-se a quê? Certamente a crise (generalizada por todo o mundo) é tão grande que cada um se tenta "desenrascar" como pode...

04 dezembro 2007

Mais do mesmo...


Confesso que ando extremamente cansada de certas coisas. Continuamos com aquele estigma de que os professores não fazem nada. Mas será que não há ninguém que perceba??? Ora são os miudos ("O prof é que tem vida 'porreira'... Não faz nada..."), ora são os outros (tudo o resto, doutores, engenheiros, enfim,...).
Estou farta de levar na cabeça, de ser maltratada, de não ser respeitada, de ser bode expiatório dos males do mundo! Os professores não podem responder, à letra, aos maus tratos porque serão sempre os acusados. Se o aluno o fez é porque provocou. Santa paciência!
E depois ainda ouvimos destas: "O que é que vocês fazem nos tempos mortos?" (pergunta do engenheiro). Resposta em coro das profs-que-não-fazem-nada: "Quais tempos mortos?!?!?!"
Cada vez oiço mais colegas a dizer: "Estou farto disto! Se houvesse alternativa mudava de profissão!", ou então: "Estou farto disto! Só estou à espera de fazer uns ajustes e mudo logo de profissão!" Eu penso o mesmo, só não mudo porque não encontro alternativa. Mas lamento, lamento imenso...
Em menina eu dizia "
adorava ser professora!"... Consegui... Mas hoje digo "odeio ser professora!"

03 dezembro 2007

Deixem os professores em paz!!!



Finalmente de volta. Tenho andado por aqui e por ali, mais trabalho menos trabalho, mais cansaço menos cansaço... enfim, o costume.


Este "estaminé" tem ficado ao abandono por variadas razões. Entre trabalhos, avaria de computador, preguiça e outras coisas, o tempo lá vai passando e nem nos vamos apercebendo. Confesso que tenho tido alguns assuntos que acho que devam ser partilhados, mas devido às razões já apresentadas têm ficado de lado.


Por agora quero partilhar aqui um texto deixado no "Público" a 1 de Novembro, pela Maria Filomena Mónica. De facto, já vou um bocado atrasada e para quem também se atrasou, como eu, aqui fica o link da crónica, já que considero obrigatório ler.