25 novembro 2009

Telemóveis


Se há coisa que me irrita profundamente é estar em determinados sítios e/ou ocasiões e o telemóvel de alguém começar a tocar. Muitas vezes num tom bastante elevado. A maior parte das vezes até é um som que detesto, o que eu não teria nada a ver se não fosse o facto de me irritar a atitude. Primeiro chateia-me a atitude das pessoas que acham que todos os lugares / ocasiões do mundo são seus e portanto fazem o barulho que bem entendem. Depois também me aborrecem pelo facto de não respeitarem os outros ou as situações.

Há uns tempos tive de fazer viagens de autocarro, frequentes, em que apanhava uma parte da noite. Claro está que passava a santa viagem a ouvir os toques de alguns telemóveis e, por vezes, até a própria conversa. Sim, porque as pessoas falam como se toda a gente à volta estivesse interessada nas suas tristes e macambúzias
vidas.
Em praticamente em todas as reuniões (e também nas formações) a que vou há sempre alguém que recebe sempre alguma chamada. Há até quem atenda e explique à outra pessoa "estou em reunião, não posso falar, ligo-te mais tarde". Mas afinal ainda existe alguém que lida diariamente com a tecnologia e que não saiba enviar sms?


Hoje estava na escola, numa cerimónia de entrega de diplomas e presentes aos melhores alunos do ano transacto, e que, como é de esperar nestas coisas, houve algum atraso. Os presentes (alunos, professores, encarregados de educação, etc...) lá estavam, iam conversando, dialogando, cumprimentando-se até ao início da festividade e NENHUM telemóvel tocou! No preciso momento em que a representante da Direcção da escola começou a falar e onde toda a gente se calou, ainda nem tinha acabado a primeira frase!!!, já estava um telemóvel a tocar. Toda a gente à volta do sítio de onde vinha o barulho começou a olhar. Afinal o objecto era de um senhor que, muito impávido e sereno e com ar de que nem sequer tinha um daqueles aparelhos, lá se dignou a tirar o dito do bolso, a olhá-lo e supostamente a desligá-lo.


Depois também há aquelas situações em que a(o) dona(o) dos telemóveis espera espera espera, como se o telemóvel tocador não fosse seu até que lá decide ir ver e ainda fica a olhar para o écran para ver quem é (mas com cara de que não está a ver nada!) e depois disso ainda se vê aquele ar de quem está à procura, mas que, mais uma vez, não vê nada, do botão para desligar. E depois disto é uma sorte a pessoa do outro lado da linha não insistir na sua chamada, porque deve ter algo importantíssimo para comunicar.


Eu, por norma, tenho o meu telemóvel sempre no silêncio, é muito raro estar com som. Custa assim tanto desligá-lo em determinadas situações? Pelo menos a mim incomoda-me bastante ouvir aquele som irritante, em certas situações, claro...




10 novembro 2009

Rua sésamo


Quem não se lembra da "Rua Sésamo"? Eu lembro-me muito bem, adorava ver aquilo. Gostava de todos, mas os meus preferidos mesmo mesmo de verdade eram o Egas e o Becas.

E já passaram 40 anos desde que surgiram. O google também se lembrou deles. :D

05 novembro 2009

Ufa!...

Já estou completamente estafada e ainda estamos no início do ano lectivo. É só papelada e mais papelada, reuniões sobre tudo e mais alguma coisa, acções de formação!!! Quem é que aguenta a sua sanidade mental passando várias semanas saindo cedo para as aulas, depois reunião, depois acção de formação e quando finalmente chega a casa (cerca das dez da noite ou mais), só há tempo para comer uma sopa porque tem papéis para organizar e aulas para preparar?
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Bolas, odeio burocracia! O que é que adianta tanta papelada, grelhas, documentos, planificações e outras coisas que tal? Desde há uns anos que penso da mesma
forma, com todo este trabalho burocrático excessivo a única coisa que se consegue é preparar as aulas "em cima do joelho".
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Que ironia, aquilo para o qual devíamos trabalhar mesmo é o que vai ficando para trás...
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